Dr. João Euclides: Curso de Fonoaudiologia lidera concorrência entre os cursos do CCS/UFPB

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Curso de Fonoaudiologia lidera concorrência entre os cursos do CCS/UFPB

A Comissão Permanente do Concurso Vestibular da UFPB - COPERVE divulgou nesta segunda-feira, 22, a concorrência do PSS 2011. No grupo II, a que pertence os cursos ofertados pelo CCS, a maior ocorrência foi verificada no Curso de Fonoaudiologia. Acompanhe:

COD

CURSO/CAMPUS/TURNO

VAGAS

INSCRITOS

CAND/ V

213	Educação Física (Bach.) – JP – M	24	23	489	10,4
203	Educação Física (Lic.) – JP – T	24	23	523	11,1
204	Enfermagem – JP – MT	34	34	742	10,9
205	Farmácia – JP – MT	34	34	552	8,1
206	Fisioterapia – JP – MT	27	27	786	14,6
214	Fonoaudiologia – JP – MT	24	23	820	17,4
208	Nutrição – JP – MT	27	27	688	12,7
209	Odontologia – JP – MT	27	27	895	16,6
215	Terapia Ocupacional (Bach.) – JP – MT	21	20	267	6,5

A concorrência para todos os cursos da UFPB você acompanha no endereço: www.coperve.ufpb.br

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BAIXE O VOLUME OU DIMINUA A SUA AUDIÇÃO

Wagner Teobaldo Lopes de Andrade

Fonoaudiólogo

Professor do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Audiologia pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Mestre em Ciências da Linguagem pela UNICAP. Doutorando em Linguística pela UFPB.

E-mail: wagnerteobaldo@ccs.ufpb.br

O uso dos estéreos pessoais, como os MP3, MP4, iPods, é cada vez mais freqüentes. Antes restrito a algumas situações, como uma viagem de ônibus ou a espera de uma longa fila de banco, hoje os estéreos ocupam boa parte do nosso dia. Crianças, adolescentes, adultos e idosos... ninguém está isento do seu uso.
No entanto, os adolescentes formam o grupo que mais faz uso deste tipo de equipamento. Além disso, não só gostam de usar os equipamentos sonoros, como gostam de escutá-los, muitas vezes, super-altos! Pensem nos locais em que o adolescente mais gosta de freqüentar... Certamente, os bares, boates e academias de ginástica estão entre eles. E o que eles tem em comum? Um das similaridades é a intensidade sonora elevada! E isso coloca os jovens como um dos grupos de risco para o surgimento de uma surdez (e do seu agravamento).
O uso de estéreos pessoais em um volume alto pode levar a uma surdez irreversível. Isso mostra a importância não só de identificar a ocorrência dessas alterações, mas principalmente, preveni-las! Quando usamos um estéreo pessoal em alta intensidade, predispomos a cóclea (órgão sensorial responsável pela captação da energia mecânica vinda do meio ambiente e pela sua transformação em energia nervosa) a uma lesão sem volta. Uma vez lesada, temos que conviver com essa perda auditiva e, em muitos casos, só conseguimos compreender o que nos falam através dos aparelhos auditivos.
Inúmeras pesquisas tem mostrado, em todo o mundo, que o uso dos estéreos pessoais em alta intensidade e por longo tempo estão relacionados a perda auditiva, zumbido e dificuldade de entender a fala, que vão se agravando no decorrer do tempo de uso do equipamento sonoro.
Para garantir a saúde da nossa audição, temos que considerar uma relação entre volume e tempo de uso do estéreo pessoal: quanto maior o volume, menor deverá ser o tempo em que podemos usá-lo!! Então, seguem duas orientações gerais, para quem quer continuar usando o estéreo pessoal e manter a saúde auditiva:
- jamais use o estéreo pessoal no volume máximo. Em geral, os estéreos pessoais podem alcançar 110dB, intensidade que podemos ouvir por apenas 15 minutos diariamente. O ideal é que se use o volume na metade ou, no máximo, em 2/3 do volume;
- prefira aqueles fones que parecem uma concha ao redor da orelha ao invés daqueles que ficam dentro da orelha. Estes fones menores aumentam a intensidade do som em até 9dB e aumenta a possibilidade de uma perda auditiva.
Então, da próxima vez que usar o seu estéreo pessoal, faça a sua escolha: baixe o volume ou diminua sua audição!